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  • Foto do escritor: Feltrin Jr
    Feltrin Jr
  • 23 de fev.
  • 2 min de leitura
Divulgação Imprensa- JEC : 📸 Jery Souza
Divulgação Imprensa- JEC : 📸 Jery Souza

A discussão essa semana certamente é sobre merecimento. Quem merece, quem nao merece, justiça, injustiça. O fato é que ontem presenciamos mais uma das epopéias que somente o Campeonato Catarinense pode nos oferecer. Tantas variáveis que no fim sempre nos trazem o mesmo resultado, emoção até o fim do ultimo segundo. E um pouco além! (Risos).

Os mais fanáticos de cá enxergam a falta no goleiro do Carava. Os mais feridos do lado de cá ( e de lá) enxergam vergonha, falta de mérito, querem cabeças, “uma vergonha esse JEC classificar assim”, “estão desrespeitando a instituição” e zaz. Bom, eu posso falar apenas por mim, vivi mais uma vez um capítulo que beira o impossível, daquelas histórias de milagres, ressurreição, tudo aquilo que você sonha quando é ferido, presencia o pior de perto, ou minimamente deseja que a história mudasse assim que assiste ela acontecer. Na transmissão de ontem pelo JoinvilleÔ passamos por dias de rede globo, ao finalizar os jogos e iniciar o pós jogo de ontem, fechei todas as 10 telas que estava controlando pra ver os placares, escalações, outros jogos no youtube,  com aquele gosto amargo, aquele sentimento de perda que estamos vivendo a cada final de campeonato que disputamos. São muitas decepções em sequencia, entendo cada um que se sente traído pelo o que mais ama, no entanto eu prefiro comemorar. Comemorei o  gol anulado assim como comemorei o julgamento do STJD que garantiu o JEC na serie C. Obviamente não deveria ser assim, o JEC falhou bastante nesse primeiro turno, errou onde não podia errar, teve de aprender duras lições na base da dor, aliás, esperamos que tenhamos aprendido. Assim como todos nós precisamos aprender sempre que a cada desgosto, frustração, tragédia aconteça. Se o JEC não classificasse ontem seria tragédia. Essa tragédia não era anunciada, fizemos bons jogos no campeonato, mas fomos irregulares, falhamos em situações que um campeonato tão competitivo não permite falhar, e assim seguimos mais uma vez rumo ao sul, em busca da redenção.

Tirando a parte ruim, pensando na parte boa, aparentemente tinha que ser assim, o JEC ganha mais uma chance de mostrar que merece ser recompensado pelo trabalho duro dos últimos anos. Dias e noites difíceis pra todo mundo na cidade, executiva, deliberativa, e principalmente o torcedor, que é o único bem que o Joinville Esporte Clube possui. Os de verdade, não os personagens. Pra finalizar, que todos estejam juntos por um único objetivo, o Joinville apenas, o imponderável não acontece por acaso na minha modesta e humilde visão, ele acontece da forma que tem que acontecer, e isso é o que eu gosto de encarar como  destino.


Feltrin Jr

 
 
 
  • Foto do escritor: Feltrin Jr
    Feltrin Jr
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura

O Joinville em sua história, curta, diga-se de passagem teve 3 grandes momentos de glória. O seu nascimento e o OCTA campeonato é o maior deles, sem sombra de duvidas. O segundo grande momento de glória foi quando ninguém esperava, o bi campeonato 00/01 se consagrando o primeiro campeão do milênio em Santa Catarina quando ninguém esperava. E por terceiro, a ascensão meteórica da serie D até a serie A no inicio da segunda década do milênio. Momentos diferentes de glória mas que nos mostram a realidade nua e crua do porquê estamos nessa fase.


Começando pela fase mais gloriosa, o clube era bancado por uma das maiores empresas da cidade, se não a maior, toda a estrutura de “backoffice” como dizem os entendidos gestores da cidade era feito pela empresa que bancava o time, dinheiro não faltava, muito menos craques. Não a toa ganhamos tudo dentro do estado, éramos melhores, tínhamos mais dinheiro, tínhamos mais torcida, tínhamos tudo. Até a fonte secar.  Quando a fonte secou, acabou tudo. Nossos craques foram embora, nossos novos títulos também, sobraram a nossa camisa e nossa torcida.


Na segunda grande época de glória, não tínhamos dinheiro, não tínhamos estrutura, tínhamos alguns craques, uma mescla com a base, camisa e torcida. Resultado, bi campeonato estadual na força da raça e da camisa, com o apoio da imensa torcida.  Época de ouro curta, que assim como veio, se foi. Abandono geral do clube (abandono mais esquisito da história , ou não) que nos levou a mais uma era magra e seca.


Já na terceira época de glória, a mais recente e mais marcante, tínhamos dinheiro (?), tínhamos torcida, tínhamos camisa. A ascensão começou de maneira minimamente duvidosa, depois de um vexame em campo, um tribunal salvador. A partir daquele fato, grandes times foram montados, dinheiro nunca faltou e chegamos a nossa maior glória nacional, um bi campeonato nacional histórico que pra muitos marcará a vida de arquibancada, assim como eu.


Coloquei uma lupa em cima desses 3 principais momentos para chamar a atenção sobre um aspecto, ja tentamos de tudo, ter muito dinheiro, ter grandes craques, montar grandes times, mas em qualquer uma dessas formulas falhamos em algum momento que nos trouxe a lama, e cá estamos.


Uma coisa que me vem a cabeça é, ninguém aqui tem moral pra falar de ninguém. O JEC precisa de algo diferente pra sair desse buraco. Paramos de cavar? Paramos, mas pra sair dele só alguma coisa que ainda nao foi feita.


Seguimos sonhando com a vitória no próximo jogo, e que a gangorra nos leve ao alto novamente.


Com o coração partido novamente, mas menisco ajustado.


Feltrin Jr

 
 
 
  • Foto do escritor: Feltrin Jr
    Feltrin Jr
  • 12 de fev.
  • 2 min de leitura

Quem acompanha mais próximo o JoinvilleÔ já sabia, o Dr Gambeta médico do JEC me levou ao DM. Fiz uma cirurgia que estava procrastinando a vários anos, lesão essa que havia me levado a aposentadoria das “canchas” Joinvilenses. Entre uma conversa ou outra, certamente o papo foi Joinville Esporte Clube. A mesa de cirurgia na segunda feira logo cedo era só alegria, nem nervoso eu estava. Antes de apagar, trocamos uma ideia rápida e logo afirmei a ele: “Dr, vc não sabe o alívio que é te encontrar aqui vencendo ontem, estava com medo de ficar em casa no marasmo de uma derrota/empate”. Fanático por esportes ele cuida das maiores equipes joinvilenses, médico do JEC, Joinville Vôlei, etc. Curiosamente o vôlei venceu e o JEC também no final de semana, da pra ter uma noção de quão alegre estava o centro cirúrgico na segunda pela manhã.

Mesmo que poucos percebam, o JEC opera milagres nos últimos anos, mês após mês consegue sobreviver a gangorra do futebol que vive o certame Joinvilense. Esse troca-troca de alegria e tensão está longe de acabar, quinta tem mais uma final e se engana quem acha que será fácil buscar pontos no sul do estado. Uma vitória facilita uma classificação para a próxima fase e nos deixa na boa pra decidir em casa contra o valente Santa Catarina a classificação para a próxima fase do catarinão. Uma vitória também embala do JEC no final da primeira fase e nos coloca na briga forte por uma das duas vagas na serie D 2026. Espero que a gangorra continue conosco no alto e avante.


Sobre meu DM, ficarei “de molho” em casa mas estarei junto dos meus amigos operando a live de transmissão comandada pela turma do Joinvilleo, e ligadinho no chat com a turma. Ficarei ausente da Arena Joinville também contra o Santa Cararina,  então provavelmente, somente em um eventual mata mata na Arena deverei estar de volta. Quem sabe voltemos a Arena numa quarta de final😅, se o JEC classificar bem não é?


Um abraço a todos.

Feltrin Jr

 
 
 
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