QUEM NÃO VALORIZA O TOSTÃO, NÃO MERECE O MILHÃO
- Chico Neto
- 11 de fev.
- 3 min de leitura
Esse breve texto tem tweets desse que lhes escreve de ontem (segunda-feira, 10/02), rescrito para um texto feito na madrugada de terça-feira (11/01) e não sei quando isso vai ser postado kkkkkkk.
Ontem completou um ano da vitória do Joinville contra a Chapecoense na Arena Conda, o jogo em que o JEC saiu na frente com um golaço do Cachoeira, tomou virada e depois revirou o jogo. Essa era, até domingo, a última vitória do tricolor fora de Joinville.
Ontem, uma vitória por 1x0 contra o Caravaggio no distrito de Caravaggio em Nova Veneza, a vitória do alívio, ela não faz tudo estar lindo, mas é um respiro, que seja para dar um norte, de não brigar contra o rebaixamento e sim pela vaga na D (o que é o mínimo).
A vitória de ontem teve um sabor de alívio semelhante ao da vitória por 3x0 sobre o Avaí, em 2023. O cenário apresentado tinha pequenas semelhanças com o atual momento. A vitória permitiu ao tricolor escapar da queda matematicamente. Se houvesse uma derrota naquele jogo, a última rodada daquele estadual seria uma luta contra a degola, assim como ocorreu em 2022. No final, o JEC foi para Concórdia em busca de uma vitória simples, mas decepcionou por muito e não deu um mísero chute no gol.
Uma derrota ontem acabaria com qualquer chance do Joinville, não matematicamente, mas a merda ia agarrar de vez, venceu e agora tem que agarrar a classificação de vez. Como disse um ouvinte do CBN joga nas 11 no programa de segunda (10/02), "quem despreza o tostão, não merece o milhão".
Não podemos contra um Hercílio Luz, que respira por aparelhos e está desesperado para não fazer um tratamento paliativo e apenas esperar a sua queda para o Catarinense Série B, ter a mesma dificuldade do último jogo do estadual de 2023. O JEC tem que jogar como jogou o primeiro tempo contra Caravaggio, Marcílio Dias, Brusque e Concórdia. A vitória tem que voltar a ter gosto de vitória, porque vai nos colocar diretamente na disputa pela vaga na Série D 2026. O Joinville x Santa Catarina vira praticamente um jogo que vai definir a primeira vaga direta para a Série D 2026.
A pequena crise que se instaurou pós JEC x Marcilio se foi, temos sim que comemorar essa vitória, porque tudo é história e a nossa história é escrita com muito sufoco, como diz o professor (como o próprio Hemerson Maria se define) “Por que tem que ser tão difícil para esse povo tricolor?”, vão existir outros JEC x Caravaggio (e outros jogos, com outros adversários) que ficaram na parte esquecida da história, mas vão estar lá, o futebol são pequenas doses de alegria no meio do caos cotidiano (e o nosso JEC custa dar essas pequenas doses para gente e eu nesse momento esqueci quem disse essa frase, tão repetida em grupos do Joinville Esporte Clube por WhatsApps da vida).
A fórmula é simples, vence na quinta, tenta minimizar os sufocos tomados no segundo tempo (porque é certo que vai rolar, pelo que o JEC mostrou até aqui e pelo que significa esse jogo para o Hercílio Luz) e parte para o último jogo em casa com outro clima, para chamar de novo o povo para a Arena e para, de uma vez por todas, mostrar que essa camisa ainda é muito pesada e fazer ela pesar nos outro e não na gente mesmo.
Agora são 02:10 da segunda para terça, escrevo isso enquanto de fundo “vejo” um react do Brino, não estou prestando muito atenção no vídeo de fato kkkkkkk, mas precisava desabafar um pouco e gerar um pouco de conteúdo aqui no JoinvilleÔ, deu nisso, espero que o JEC se reencontre na sua história, a história do maior clube de Santa Catarina.
Chico Neto
Comments